Aquele “quê” a mais!

Sabe aquele receio que bate em nós ao sermos mais maduros, por acharmos que as pessoas não se interessarão mais pela nossa companhia? Pois é! Às vezes percebo a indiferença neste sentido daqueles que são mais jovens, em idade… não se trata de besteira; sou muito observadora e perceptiva, além de gostar muito de fazer testes!

O tempo é lento, para as coisas que nos ferem e rápido demais, para colocarmos em prática tudo aquilo que tanto acumulamos e experimentamos. Por esta razão fico aqui pensando internamente… quem se esquiva dos mais maduros, deveria parar e pensar um pouquinho mais sobre a vida e o célere correr do tempo…  As pessoas maduras podem ter um “quê” a mais  que, muitas vezes falta aos mais jovens! E o que é melhor – acumularam aquela experiência que desejariam ter aos vinte anos!

Felizes são os jovens que têm em conta a experiência enriquecedora dos mais velhos! Tenho algumas amigas que têm como que um efeito homeopático, sobre mim! São bem mais jovens que eu, tendo quarenta anos ou mais ou talvez, menos e não as carrego no bolso, mas sim, no coração! Elas descobriram que idade cronológica só existe, para aqueles que só pensam no agora! Minhas queridas amigas se importam, cuidam, acrescentam, protegem e suavizam a minha caminhada e eu, a delas!! Vivemos de trocas! São pessoas que trago à memória, sempre que a vida ou pessoas  tentam me mostrar a minha inutilidade, em sua inexperiência…

Elas me fazem lembrar que o que importa, é termos  alma e espírito jovens e preservados! Na delicadeza do que nos liga, idade é só um estado de espírito!

*Para todas as minhas muito queridas amigas: Nayara Leal, Nanda Castro, Adriana Horta, Elaine Caram, Fernanda Tavares, Daiane Brito, Lilian Gomes, Natassya Pereira, Cintia Diniz, Sabrina Ramos de Oliveira, Pati Wolf, Giovanna de Macedo Neto e meus amados filhos.

Regina.

Leiria, 29 de dezembro de 2018.

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Regina

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