O erro!

Cássia.

 

Errei ao abordar o assunto, num lugar impróprio para a ventilação do mesmo; ter feito isto nos causou danos morais e nos vimos novamente, distantes… Não raciocinei, para o fato de que você teria a reação que teve. Acredite: não queria nos expor; só queria que você me escutasse, mas o meu ato a fez trazer uma enxurradas de informações e acusações que a deixaram nervosa; sinto muito!

Já percebeu que, sempre, acontecem fatos, para nos distanciar? Recetemente, antes de sua viagem estávamos bem, amáveis uma com a outra, mas passados alguns dias de sua volta, tudo voltou ao que eu tanto odeio, à indiferença, frieza e secura…  Sinceramente? Como eu queria compreender a razão de sua frieza! O que foi que um dia eu lhe fiz? Nunca compreendi sua frieza em relação a mim… Sou a sua única irmã, deveríamos nos acertar, sem acusações; o passado precisa ficar no lugar que ocupou; há tantas coisas que não entendo… Sempre Jacqueline, em todos os seus momentos, fossem eles felizes ou não, eu me dispunha a estar presente, sempre, apoiando e vibrando com as suas realizações; meu amor e zelo sempre se mostraram cuidadosos e eu nunca a trai… Lamentei cada instante de minha vida que a desejei ao meu lado e nunca vocês estava…

Eu quero, sinceramente, esquecer o que passou, pois nada me assombra mais. Tenho descoberto que preciso perdoar e ser perdoada. Desejo não mais abordar esta miséria que se abateu sobre nós, enquanto irmãs; que cada uma de nós se encontre disposta a olhar, para frente, sabendo que Deus é bom e nos livra de todo mal!

Minha consciência está tranquila, meu coração leve e meu espírito, em busca de comunhão.

Cássia.

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