Ingratidão!
Das palavras, uma das mais tristes! Diz-se daqueles que não reconhecem o bem que lhes foi oferecido nem a ajuda que lhes foi concedida. O ingrato é ausente da qualidade que expressa agradecimento. Por não conseguir alcançar resultados positivos na vida, geralmente, é amargo e presunçoso. Na árdua busca por mais do outro, se esquece após receber o benefício de agradecer ou reconhecer o gesto e perde a chance de ser mais feliz! Conheço muitas pessoas ingratas; quem não as conhece?!
Hoje acordei pensativa, sobre tudo: o tempo que ganhei ou perdi entre amores, cuidados, gratidão, ciúmes, incompreensões, desconfianças e a famigerada ingratidão, com os silêncios vis que a acompanham, guardamos e que geraram feridas arraigadas nas nossas almas!
Precisamos mudar! Carregamos em nós desejos de amor! Acredito, porém que, quando há baixa na autoestima, enxergamos tudo torto e vamos perdendo a capacidade de sermos agradecidos… Esbarramos assim, na sensibilidade do outro…
Não importa a condição da pessoa; se o coração não é grato, de nada valem estudo, a busca por melhorias, ante ao desencontro nos nos propósitos…
Gratidão, ao contrário do que falo, é prestar ao outro a honra do reconhecimento, por algo bom que ele nos fez! É caminhar alinhado com a generosidade, traçando o inverso, diferentemente. É entender que não somos obrigados a dizer “obrigado” para ninguém, mas algo intrínseco em nós revela a grandeza do preciso reconhecimento! Reconhecer é não deixar no que nos serve, a sensação de que pouco valeu o seu esforço, apesar de que aquele que se doa, o faz porque deseja!
Precisamos desenvolver em nós a gratidão a Deus, por todas as coisas e por cada pessoa que, de alguma maneira nos ajuda, beneficia, ou nos doa o seu tempo! Restaurar o tempo é implantar na mente a sementinha da reciprocidade, indo além do agradecimento, aliando- o à retribuição. Necessário se faz demonstrar que estamos atuantes e sensíveis aos gestos que nos alcançam.
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