Mão dupla…

Mão dupla…

Relacionamentos interpessoais fazem com que a vida seja conduzida de forma mais fácil e agradável. Na reciprocidade trazem motivação, maior sentido e corroboram para o nosso equilíbrio emocional. Aliviam e fortalecem, sobretudo, o nosso espírito!

Existem relacionamentos de mão única e os mesmos duram o tempo suficiente até que, o que sempre oferece carinho, atenção ou ajuda perceba que está sendo usado… Assim como quase tudo na vida, para que os relacionamentos sejam “para sempre” quer nas amizades ou na vida a dois, é preciso que a via seja dupla! Ocupar lugar na vida do outro tem que trazer boas lembranças de trocas!

Quem não tem uma história para contar de um dito “amigo” que só nos busca quando precisa? Se veem até nós pessoalmente ou ligam ou escrevem após longos períodos de ausência, a certeza fica patente de que precisa ou deseja algo que só nós podemos lhe oferecer? Isto traz a sensação horrível de descartabilidade; é abusivo e tendencioso! A sensação é péssima e precisamos ser magnânimos, porque se não formos, desistiremos de amar! O coração se revela cansado e nele, se instala a desconfiança!
Na ética de nossas vivências, o primordial é considerar saudável a manutenção de quem deseje como nós, a troca, a parceria, a afinidade de propósitos. Exercer a liberdade de manter ou não estas pessoas no convívio é de foro íntimo. Numa relação a base de tudo  e o que faz a diferença é o importar com o outro, diante de constância, consideração e respeito!

Regina.

Leiria, 15 de junho de 2019.

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